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Polícia quer saber quem matou o "capitão"

Policiais da Delegacia de Benfica, no município de Benevides, buscam evidências que possam dissolver os mistérios que rondam a morte do sargento aposentado da Marinha Mercante João Batista da Silva, 65 anos. Conhecido como “Capitão”, João era proprietário de um bar situado próximo à Praça da Matriz do bairro Murinin. Na noite da última quarta-feira (01), uma funcionária de João encontrou o corpo do militar aposentado, envolto em uma poça de sangue, no quarto da kitnete onde ele morava.
Apenas o laudo do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” poderá dizer se João morreu de causas naturais, ou se foi assassinado. A hipótese de homicídio está sendo considerada porque, poucos dias antes de morrer, em conversas informais com policiais civis, João havia relatado ter sofrido ameaças de morte, feitas por criminosos incomodados com a proximidade dele com a polícia.
A falta
“Uma funcionária sentia falta dele (de João) desde terça-feira. Na quarta-feira, por volta de 22h, ela foi até o kitnete onde ele morava, na avenida Martinho Monteiro, em Murinin, e teve a surpresa: ele estava morto, de bruços, envolto em uma poça de sangue, já com cheiro muito forte”, disse o escrivão Ivo Brandão, que atua no caso.
Brandão e a investigadora Cláudia Galvão estiveram no local da morte e perceberam que não houve arrombamento, mas que, por uma caixa de ar-condicionado, é possível uma pessoa magra entrar no kitnete.
A delegada Luciene Brito, que presidirá o inquérito sobre a morte do militar aposentado, irá começar nos próximos dias a ouvir diversas testemunhas, entre funcionários, vizinhos e parentes de João Batista da Silva.
Após o corpo ter sido removido ao Centro de Perícias “Renato Chaves”, o chão do quarto onde João foi encontrado teve de ser coberto de areia, para diminuir o cheiro forte do local. (Diário do Pará)

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