Aluna é agredida dentro da escola em Benevides
Mais um caso de violência foi registrado dentro de uma escola, na região metropolitana de Belém. Desta vez foi no município de Benevides, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Professora Deuzerina, na Rua Visconde Maracajá, no bairro Santa Rosa. Duas alunas, adolescentes de 13 anos de idade, que fazem a 5ª série do ensino fundamental, se esbarraram no corredor e, ao se “escorarem”, uma delas começou a ameaçar a outra dizendo que “ia pegar” a colega de classe depois da aula. Na tarde de ontem, a irmã mais velha da aluna vingativa, que nem estuda no mesmo local, entrou na escola e deu três tapas no rosto da colega da irmã caçula.
“A gente se esbarrou no corredor da escola e logo ela começou a me ameaçar dizendo que ia me pegar depois da aula para me bater. Essa semana, ela veio e me disse que não ia fazer nada comigo, que ela ia mandar alguém me pegar. Daí hoje (ontem) a irmã dela entrou na escola, me xingou deu três tapas no meu rosto”, disse a aluna que foi vítima da agressão.
Ocorrida a situação, a polícia foi chamada e o sargento Francisco e o soldado Michel, da Polícia Militar, foram até a escola e levaram a aluna para registrar a agressão na delegacia de Benevides. Dentro da delegacia, a garota acusada de ser a agressora se defendeu dizendo que não bateu na aluna. “Eu só fui lá tirar satisfações com ela porque minha irmã veio e me contou o que houve. Então fui lá, entrei na escola e só fiz conversar com ela”, disse a acusada.
Segundo informações da Polícia Civil, o Conselho Tutelar do município de Benevides iria ser acionado para realizar os devidos procedimentos sobre o caso.
“A gente se esbarrou no corredor da escola e logo ela começou a me ameaçar dizendo que ia me pegar depois da aula para me bater. Essa semana, ela veio e me disse que não ia fazer nada comigo, que ela ia mandar alguém me pegar. Daí hoje (ontem) a irmã dela entrou na escola, me xingou deu três tapas no meu rosto”, disse a aluna que foi vítima da agressão.
Ocorrida a situação, a polícia foi chamada e o sargento Francisco e o soldado Michel, da Polícia Militar, foram até a escola e levaram a aluna para registrar a agressão na delegacia de Benevides. Dentro da delegacia, a garota acusada de ser a agressora se defendeu dizendo que não bateu na aluna. “Eu só fui lá tirar satisfações com ela porque minha irmã veio e me contou o que houve. Então fui lá, entrei na escola e só fiz conversar com ela”, disse a acusada.
Segundo informações da Polícia Civil, o Conselho Tutelar do município de Benevides iria ser acionado para realizar os devidos procedimentos sobre o caso.
INSEGURANÇA
A garota que agrediu a aluna da Escola E.E. Fundamental Professora Deuzerina entrou sem qualquer problema no interior da escola para tirar as satisfações com a colega da irmã. Assim como ela, nossa equipe de reportagem foi até o local para conversar sobre o caso com a diretora da instituição, Rosemeire Soares da Silva.
Bem no horário do recreio dos alunos, chegamos ao local e nossa reportagem falou com a “porteira” da escola, solicitando falar com a diretora. Logo, fomos informados que ela não estava lá. Pedimos, então, para falar com outra pessoa e nos foi indicada a sala dos professores, que fica próxima da entrada, para falar com a coordenadora pedagógica, Érika Queiroz.
Sem absolutamente qualquer questionamento, seja de fornecer o nome, profissão, identificação ou o assunto a ser tratado, a equipe entrou no local. Ao chegar na sala dos professores, pedimos para falar com a professora Érika e foi aí que foi feita a identificação e mencionado o assunto a ser tratado. A coordenadora disse que soube o que aconteceu e confessou ter ocorrido um descuido em relação à entrada da agressora na escola, bem como a facilidade na entrada de nossa equipe. Ela disse que quem costuma fazer o serviço de “vigia” no portão da escola é uma servente.
“Realmente houve um descuido da nossa parte em relação à facilidade que a garota teve para entrar aqui e bater em nossa aluna. Mas esse problema é um pouco antigo, porque já enviamos ofícios para a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) solicitando a permanência de um segurança na entrada da escola. Precisamos de alguém para fazer isso, pois assim como ela, qualquer outra pessoa pode entrar aqui. Nesse momento, infelizmente, quem toma conta do portão é uma de nossas serventes”, disse a coordenadora pedagógica.
Sobre o caso, Érika Queiroz disse que no dia em que houve a discussão entre as duas alunas, a diretora conversou com ambas para orientá-las, mas, mesmo assim, as dificuldades em escolas públicas são bem mais evidentes do que nas particulares. “Quando isso aconteceu, nós conversamos com as duas para saber os motivos que levaram à briga. Nos assustamos com o que houve hoje (ontem) porque, quando a gente viu, a irmã mais velha da garota veio e agrediu a menina. A gente faz o que pode porque essas situações normalmente acontecem mais em escolas públicas e realmente falta um suporte maior das autoridades em relação a isso”, afirmou.
Érika Queiroz disse ainda que os órgãos competentes poderiam fazer algo para prevenir esses problemas. “Deveria haver um departamento em escolas públicas que fosse apenas para orientar as partes envolvidas em problemas dentro da escola, nesse caso, os pais e os alunos”, finalizou Érika Queiroz. (Diário do Pará)
A garota que agrediu a aluna da Escola E.E. Fundamental Professora Deuzerina entrou sem qualquer problema no interior da escola para tirar as satisfações com a colega da irmã. Assim como ela, nossa equipe de reportagem foi até o local para conversar sobre o caso com a diretora da instituição, Rosemeire Soares da Silva.
Bem no horário do recreio dos alunos, chegamos ao local e nossa reportagem falou com a “porteira” da escola, solicitando falar com a diretora. Logo, fomos informados que ela não estava lá. Pedimos, então, para falar com outra pessoa e nos foi indicada a sala dos professores, que fica próxima da entrada, para falar com a coordenadora pedagógica, Érika Queiroz.
Sem absolutamente qualquer questionamento, seja de fornecer o nome, profissão, identificação ou o assunto a ser tratado, a equipe entrou no local. Ao chegar na sala dos professores, pedimos para falar com a professora Érika e foi aí que foi feita a identificação e mencionado o assunto a ser tratado. A coordenadora disse que soube o que aconteceu e confessou ter ocorrido um descuido em relação à entrada da agressora na escola, bem como a facilidade na entrada de nossa equipe. Ela disse que quem costuma fazer o serviço de “vigia” no portão da escola é uma servente.
“Realmente houve um descuido da nossa parte em relação à facilidade que a garota teve para entrar aqui e bater em nossa aluna. Mas esse problema é um pouco antigo, porque já enviamos ofícios para a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) solicitando a permanência de um segurança na entrada da escola. Precisamos de alguém para fazer isso, pois assim como ela, qualquer outra pessoa pode entrar aqui. Nesse momento, infelizmente, quem toma conta do portão é uma de nossas serventes”, disse a coordenadora pedagógica.
Sobre o caso, Érika Queiroz disse que no dia em que houve a discussão entre as duas alunas, a diretora conversou com ambas para orientá-las, mas, mesmo assim, as dificuldades em escolas públicas são bem mais evidentes do que nas particulares. “Quando isso aconteceu, nós conversamos com as duas para saber os motivos que levaram à briga. Nos assustamos com o que houve hoje (ontem) porque, quando a gente viu, a irmã mais velha da garota veio e agrediu a menina. A gente faz o que pode porque essas situações normalmente acontecem mais em escolas públicas e realmente falta um suporte maior das autoridades em relação a isso”, afirmou.
Érika Queiroz disse ainda que os órgãos competentes poderiam fazer algo para prevenir esses problemas. “Deveria haver um departamento em escolas públicas que fosse apenas para orientar as partes envolvidas em problemas dentro da escola, nesse caso, os pais e os alunos”, finalizou Érika Queiroz. (Diário do Pará)
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