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Murinin: Comerciante é assassinado a garrafadas

As marcas da violência invadiram o ritmo calmo e interiorano da invasão Moacir Gerúndio, na localidade de Murinin, em Benfica. O dono de uma pequena mercearia de vendas de bebidas alcoólicas e demais utensílios foi encontrado morto, na manhã de ontem, no cômodo onde dividia seu local de trabalho e moradia.
Francisco Modesto Braga, 54, o “Chico”, morava na casa há cinco anos, mas sozinho, estava há um mês, pois a companheira estava morando na casa da irmã, em virtude de um tratamento que estava fazendo. Vizinhos e conhecidos não conseguiram identificar o motivo do crime. “Não sabemos de nada. Ele era uma pessoa tranquila”, falou Ademil Correa, vizinho da vítima.

GRITOS
Sobre pistas, Ademil disse que “algumas pessoas chegaram a ouvir gritos dele de madrugada, mas ninguém atentou”, completou o vizinho.
Na manhã de ontem, um antigo freguês de Francisco foi até o ponto comercial. “O ‘Ceará’ bate o ponto dele todo dia aqui e quando ele chegou chamou pelo vizinho (Francisco) e ele não apareceu, aí ele entrou por trás e encontrou ele morto”, explicou Ademil.
O antigo freguês se deparou com Francisco caído no chão rodeado de sangue e o cômodo tomado por vários cacos de garrafa de cerveja. Conforme as descrições, a cama onde Francisco dormia também tinha sangue. “Acho que ele tava deitado e quem sabe até dormindo quando o assassino começou a dar os golpes, mas eu acho que depois jogaram ele no chão”, disse o vizinho.
A companheira de cinco anos de Francisco, Raimunda Monteiro, 66, estava abalada com a perda. “Há um mês eu fui pra casa da minha filha pra me tratar, mas todo dia eu tava aqui com ele. Ontem eu ainda vim aqui e tava tudo bem”. Sobre ameaças, ela disse que ele nunca comentou algo a respeito, “pra mim tava tudo bem, ele nunca comentou nada”.

INVESTIGAÇÃO
O delegado Luís Xavier declarou que naquele primeiro momento a polícia ainda não identificava a motivação do crime. “Nós ainda vamos ouvir pessoas, fazer todo o levantamento, mas preliminarmente não dá pra saber o motivo”.

(fonte: Diário do Pará)

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